domingo, 13 de dezembro de 2009

Festa cultural da escola Mercedes Nery Machado

Aqui vão alguns trabalhinhos da festa cultural das minhas colegas de trabalho e de minha turminha do quarto ano!

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Tempos que não voltam!!!!

 Peppino Di Capri - Itália Romântica

Champagne - Depsa/Jodice/D.Francia

Tom: E
Intro: E  A  B7  G#m  F#m  B7  E  A  B7


     E                        F#m        B7
Champagne per brindare un' incontro
F#m   B7               E
Con te che giá eri de un altro
   E7                  A
Ricordi c'era stato un'invito
F#7                     B7
Stasera si va tuti a casa mia

 E        C#m        F#m    B7
Cosi cominciava la festa  
F#m    B7             E
E giá,    ti girava la testa
C#7                   F#m
Per me non contavano gli altri
F#7              B7          E    E7
Seguivo con lo sguardo solo te


   A   B7               G#m C#m            F#m
Se vuoi ti acompagno se vuoi la scusa piú banale
B7            E         E7
Per rimanere solo io e te
  A       B7             G#m
E poi gettare via el perche
C#m         F#m  E                   A/B
Amarti come sei la prima volta e l’última

    E    C#m              F#m     B7
Champagne per un dolce segreto
 F#M                E
Per noi u’n amore proibito
C#7                    F#m
Ormai resta solo un bicchiere
F#7           B7          E     E7
Ed un ricordo da gettare via
A  B7              G#m
Lo so mi guardarte lo so
C#m              F#m
Vi sembra una pazzia
B7               E         E7
Brindare solo senza compagnia
A    B7          G#m     C#m
Ma, ma io lo devo festeggiare
              F#m
La fine di un’amore
B7               E
Cameriere, champagne 

FINAL: E  F#m  B7  E  E7  A  F#7  B7  E

Retalhos de Cetim

“Retalhos de Cetim” foi composto ao tempo em que Benito Di Paula morava no bairro paulistano da Bela Vista. Curiosamente, embora pianista Benito o compôs ao violão. Lançado em um show que ele fazia no Teleco-Teco, “Retalhos de Cetim” agradaria em cheio os habituées da casa, entre os quais se incluíam os sambistas Ciro Monteiro e Monsueto.

A propósito, foi muito importante para a vida noturna de São Paulo O sucesso das “casas de samba” da região do Baixo Bixiga, antigo nome da Bela Vista. O fato ocorreu em conseqüência do esvaziamento do Jogral, após a morte, em 1970, de seu fundador, o cantor e compositor Luís Carlos Paraná. Então, os freqüentadores do famoso bar da rua Avanhandava atravessaram a avenida Nove de Julho para criar na rua Santo Antônio e adjacências um novo núcleo de intensa vida musical fundamentalmente sambístico.

Surgiriam em seqüência casas como o Balaco Baco, que originou o Teleco-Teco, depois Da Paróquia, o Catedral do Samba (onde Benito também atuou), o Igrejinha, que abrigava o público excedente dos demais e outros de menor êxito. Além de Benito, eram atrações habituais nessas casas figuras como Adauto Santos, Pedro Miguel, Chico Matos e Mário Edson.

Mas, voltando a “Retalhos de Cetim”, foi graças ao prestígio deste samba que Benito seria convidado a gravar na Copacabana, embora, paradoxalmente, a música escolhida para o compacto de estréia tenha sido “Ela”, mais tarde também gravada por Jair Rodrigues.

Desprezado por ser considerado muito romântico, “Retalhos de Cetim” só entraria no segundo compacto, iniciando de imediato sua escalada para o sucesso, que projetou o nome do autor no país e até no exterior, onde a composição ganhou gravações como as realizadas pela orquestra de Paul Mauriat e o guitarrista americano Charlie Byrd.

“Retalhos de Cetim” conta a história de um sambista que ensaia o ano inteiro, compra surdo, tamborim e uma fantasia de retalhos de cetim para uma cabrocha que jurou desfilar por ele(“Gastei tudo em fantasia / era só o que eu queria / e ela jurou desfilar por mim”). Mas, como a cabrocha não cumpre a promessa, Benito deu ao samba um tom lamentoso, o que de certa forma induz a participação da platéia nas pausas, uma das razões que o ajudaram a se popularizar: “Mas chegou (mas chegou) o carnaval (o carnaval) / e ela não desfilou / eu chorei na avenida, eu chorei / não pensei que mentia / a cabrocha que eu tanto amei.”

Benito Do Paula - nome artístico do fluminense de Nova Friburgo Uday Veloso — fez de “Retalhos de Cetim” número obrigatório de seus shows, em que figura como a penúltima música, sendo a última “Charlie Brown”, grande sucesso de 1975 (A Canção no Tempo – Vol. 2 – Jaime Severiano e Zuza Homem de Mello – Editora 34).

Retalhos de cetim (1973) - Benito Di Paula
 Am                              Em
Ensaiei meu samba o ano inteiro,
Am                      Em
Comprei surdo e tamborim.
Am                     C
Gastei tudo em fantasia,
                 F
Era só o que eu queria.
             B7            E7
E ela jurou desfilar pra mim,
Am                            Em
Minha escola estava tão bonita.
Am                          Em
Era tudo o que eu queria ver,
Am                  C
Em retalhos de cetim.
                      F
Eu dormi o ano inteiro,
             B7          E7
E ela jurou desfilar pra mim.
       A   E/G#      Em/G  F#7
Mas chegou o carnaval,
         Bm       F  E7
E ela não desfilou,
            Am          Gm7 C7 F7+
Eu chorei na avenida, eu chorei.
                          Bm5-/7 E7
Não pensei que mentia a cabrocha,
            A
Que eu tanto amei. Oh! Cabrocha saudosa! Benito volta para nós! Love Angela

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Para flauta doce

Para Flauta doce e Piano



Música Erudita Brasileira para flauta doce e piano - 2006

Projeto Duo Brasil
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01. Sonatina 1970
(Ernst Mahle)
02. Serenara n° 3 (Calimério Soares)
03. Siciliana e Variações (Souza Lima)
04. Stravinskyana Opus 17 (Michel Sheir)
05. Canção de Ninar para Girassóis e Lágrimas (Daniel Magalhães)
06. Two baroque sadness y una vals ‘desvairada’ para él - I. Entrée (Antônio Celso)
07. Two baroque sadness y una vals ‘desvairada’ para él - II. Passacaglia (Antônio Celso)
08. Two baroque sadness y una vals ‘desvairada’ para él - III. y una vals ‘desvairada’ para él (Antônio Celso)
09. Romance para flauta doce e piano Opus 87A (Amaral Vieira)
10. Saltarello pour après minuit (Antônio Celso) - Três Brincadeiras (Yves Rudner Schmidt)
11. 3 brincadeiras - I. Sem correr (Yves Rudner Schmidt)
12. 3 brincadeiras - II. Alegrinho(Yves Rudner Schmidt)
13. 3 brincadeiras - III. Alegre (Yves Rudner Schmidt)
14. Dois Momentos para flauta doce e piano (Kilza Setti) - Dez Cantos Populares Infantis (Sérgio Vasconcelos Corrêa)
15. 10 Cantos Populares Infantis - I. Seu Sabiá (Sérgio Vasconcellos Corrêa)
16. 10 Cantos Populares Infantis - II. Terezinha de Jesus (Sérgio Vasconcellos Corrêa)
17. 10 Cantos Populares Infantis - III. A Moda da Carranquinha (Sérgio Vasconcellos Corrêa)
18. 10 Cantos Populares Infantis - IV.Sapo Cururu (Sérgio Vasconcellos Corrêa)
19. 10 Cantos Populares Infantis - V. O Castelo Pegou Fogo (Sérgio Vasconcellos Corrêa)
20. 10 Cantos Populares Infantis - VI. O Barqueiro (Sérgio Vasconcellos Corrêa)
21. 10 Cantos Populares Infantis - VII. A Ponte do Avião (Sérgio Vasconcellos Corrêa)
22. 10 Cantos Populares Infantis - VIII. Cachorrinho (Sérgio Vasconcellos Corrêa)
23. 10 Cantos Populares Infantis - IX. Você Gosta de Mim? (Sérgio Vasconcellos Corrêa)
24. 10 Cantos Populares Infantis - X. Eu Sou Mineiro de Minas
(Sérgio Vasconcellos Corrêa)
25. Sonata pra Flauta-Doce Soprano e Piano - I.Vivo (Osvaldo Lacerda)
26. Sonata pra Flauta-Doce Soprano e Piano - II.Lento (Osvaldo Lacerda)
27. Sonata pra Flauta-Doce Soprano e Piano - III.Tema e Variações - (Osvaldo Lacerda)
28. Série Brasileira - I. Ponteio (Villani-Côrtes)
29. Série Brasileira - II. Modinha (Villani-Côrtes)
30. Série Brasileira - III. Valsa (Villani-Côrtes)
31. Série Brasileira - IV. Choro (Villani-Côrtes)
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“O Projeto DuoBrasil iniciou suas atividades em 2004, com o objetivo de divulgar a Música Erudita Brasileira no repertório de flauta doce e piano.
Formadas pela Universidade Federal de Uberlandia, Betiza Landim (flauta doce) e Daniela Carrijo (piano) vem se apresentando atraves de recitais didáticos em diversas cidades.
O projeto contou com o apoio da Secretaria de Cultura da cidade de Uberlandia, através da Lei Municipal de Incentivo á Cultura, responsável pela publicação do catálogo de obras e pela produção do CD.

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Músicos:
DuoBrasil
Betiza Landim, flauta doce
Daniela Carrijo, piano
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Ficha Técnica:

Gravado , edição, mixagem e masterização: Thiago Calegari
Produção artística: Betiza Landim e Daniela Carrijo
Flautas doces: Betiza Landin
Piano: Daniela Carrijo
Assessoria e produção: Rafael Tannús
Programação visual: Marcelo Branco (Estúdio F7)
Fotografias: Ricardo Borges

Gravado na sala Camargo Guarnieri, blog 3M, Universidade Federal de Uberlandia, nos dias 16, 17 de junho de 2006, por Caleagri Audio e Produções.

sábado, 7 de novembro de 2009

Vestibular da ufjf

Universidade Federal de Juiz de Fora aumenta prazo para inscrição do vestibular 2010

05/11/2009

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) prorrogou o prazo para as inscrições do vestibular 2010 e Programa de Ingresso seletivo Misto – Pism. Os interessados vão ter até as 15 horas da próxima quarta-feira, 11/11/09, para efetuarem suas inscrições. A mudança na data, que seria segunda-feira, 09/11, deve-se à coincidência com o quinto dia útil do mês, utilizado por empresas e órgãos públicos como data para o pagamento de empregados. O edital de retificação nº 3 e o formulário de inscrição podem ser obtidos na página do vestibular da universidade: www.vestibular.ufjf.br
Arquivado em: Acontece na educação — Tags: — hudsonmenezes @ 18:00

Claude Lévi-Staruss

Morreu Claude Lévi-Strauss
Por Redacção

O influente antropólogo, etnólogo e filósofo, Claude Lévi-Strauss, faleceu na noite de sábado para domingo. Tinha 100 anos de idade.

A notícia foi avançada esta terça-feira pela Academia Francesa.

Nascido em Bruxelas a 28 de Novembro de 1908, o francês Lévi-Strauss foi um dos nomes maiores da antropologia, tendo exercido uma influência decisiva na evolução desta área científica ao longo do século XX.

No entanto, a sua obra acabou por influenciar todas as ciências sociais, nomeadamente através do seu contributo para o advento do estruturalismo – corrente de pensamento que procura identificar nos factos de natureza simbólica as formas invariáveis que existem em diferentes conteúdos.

A Lévi-Strauss é ainda atribuído um papel percursor no nascimento do movimento ecologista.
16:24 - 03-11-2009

Noticias de Elton Jonh !!!!

Elton John internado com gripe e infecção no estômago
Por Redacção

Os concertos que Elton John tinha agendados para os Estados Unidos com Billy Joel vão ter de esperar. O cantor teve de ser internado, num hospital londrino, com uma grave gripe e uma infecção no estômago.

A página oficial do britânico avança que o estado de saúde de Elton John é reservado. O cantor tem cancelado vários espectáculos da digressão «The Red Piano», no Reino Unido e na Irlanda. Mas o seu estado de saúde piorou muito desde sexta-feira.

Elton John teve de efectuar alguns exames médicos, mas o internamento, no hospital King Edward VII. foi inesperado.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Genealogia disso depende nossa exaltação!

Quando vos perguntarem quem sois, não vades revolver o nobiliário de vossos avós, ide ver a matrícula de vossas ações. O que fazeis, isso sois, e nada mais.
(Padre Antônio Vieira, no Sermão da Terceira Dominga do Advento)

... Esmerilham o nascimento e a família, e querem fazer o homem responsável por um passado que não lhe pertence. Pobres loucos, que não sabem que a vida do homem começa no momento em que brilha a primeira luz da razão e que o seu verdadeiro nome não é o que lhe legaram seus pais, mas aquele que ele próprio inscreve com os seus atos no grande livro do mundo.
(José de Alencar (80), em Crônicas Escolhidas) Porque a História é continuamente criada e escrita pelos homens e resulta do enlace das ações humanas, não pode ela prescindir da Genealogia, ciência auxiliar felizmente cultivada em Minas e presente em bom número de obras de autores mineiros. Para muitos, ela comparece como a ciência precursora da História, uma vez que a história de antigos povos, como os egípcios e babilônicos, começa com o apoio em genealogias de nobres e imperadores. O próprio livro inspirado de Deus, a Bíblia, logo no Gênesis, registra genealogias estabelecidas por Moisés.
(Oiliam José (79), em Historiografia Mineira)

Acrostico para Elza minha amiga do coração! Te amo querida!

Eis aí uma pessoa                                                                                                                                              Linda como o luar                                                                                                                                              Zelosa como mãe e                                                                                                                                            Amiga para quem quer amar!                                                                                                                             Querida amiga te amo e sou grata pela tua amizade e carinho! Love Love Forever!

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

O PROFESSOR SEMPRE ESTÁ ERRADO

O PROFESSOR SEMPRE ESTÁ ERRADO
   

Quando...

É jovem, não tem experiência.

É velho, está superado.

Não tem automóvel, é um coitado.

Tem automóvel, chora de "barriga cheia".

Fala em voz alta, vive gritando.

Fala em tom normal, ninguém escuta.

Não falta às aulas, é um "Caxias".

Precisa faltar, é "turista"

Conversa com outros professores, está "malhando" os alunos.

Não conversa, é um desligado.

Dá muita matéria, não tem dó dos alunos.

Dá pouca matéria, não prepara os alunos.

Brinca com a turma, é metido a engraçado.

Não brinca com a turma, é um chato.

Chama à atenção, é um grosso.

Não chama à atenção, não sabe se impor.

A prova é longa, não dá tempo.

A prova é curta, tira as chances dos alunos.

Escreve muito, não explica.

Explica muito, o caderno não tem nada.

Fala corretamente, ninguém entende.

Fala a "língua" do aluno, não tem vocabulário.

Exige, é rude.

Elogia, é debochado.

O aluno é reprovado, é perseguição.

O aluno é aprovado, "deu mole".

É, o professor está sempre errado mas,

se você conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!
Love!  Angela
   

LENDA INDÍGENA DE COMO NASCEU O AMAZONAS

LENDA INDÍGENA DE COMO NASCEU O AMAZONAS

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

PROFESSOR TAMBÉM FAZ ARTE



JUIZ DE FORA - 7/10/2009 - 12:21

V Mostra Professor Também Faz Arte – Programação especial leva cerca de 200 pessoas ao CCBM

Um espetáculo misto de teatro, música e dança reuniu, aproximadamente, 200 pessoas durante a programação especial da V Mostra Professor Também Faz Arte, nesta terça-feira, 6, na Sala de Encenação Flávio Márcio, do Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (CCBM). As quatro apresentações contaram com grupos que atuam na área artística cidade, com participação de professores da Rede Municipal de Ensino.

É a primeira vez, desde a primeira edição do evento, que uma apresentação como esta foi exibida fora do dia de abertura da exposição. O Grupo Teatral Mendes Gutierrez – Cia. Tralha abriu a noite com esquetes de palhaços. Em seguida, o grupo de dança contemporânea Inércia Zero apresentou um fragmento do espetáculo “Sinestesia”, passando a vez para a Cia. de Dança de Salão da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF). Sob coordenação da professora de dança Lúcia Coelho, servidores municipais (foto) envolveram a platéia com a apresentação de vários ritmos como soltinho, bolero, tango e samba. Dando continuidade, o Inércia Zero voltou ao palco para apresentar trechos do espetáculo “Quem mordeu a maçã?”, com encerramento da Banda Trem de Doido & Convidados, com destaque para MPB e música mineira.

Para a organizadora da mostra, Iêda Loureiro, o sucesso foi grande e o aceitamento foi muito bom, sinalizando a possibilidade de a Secretaria de Educação ampliar a programação para o próximo ano. Acompanhando toda a apresentação, Rosana Fonseca Alves, que soube do evento por amigos, conta que fez questão de comparecer. “Um show maravilhoso, com toda esta variedade de apresentações merece nosso reconhecimento. Ficou tudo muito bem trabalhado”, afirma Rosana. A supervisora de Avaliação e Monitoramento do Departamento de Ações Pedagógicas da SE, Maria Cristina Moraes, também prestigiou as apresentações e confirmou o sucesso e o interesse dos professores em participarem da Mostra Professor Também Faz Arte. “Este ano, a produção está linda”, diz Maria Cristina.

A visitação às obras de artes plásticas e literatura pode ser feita no Espaço Alternativo do CCBM, na Avenida Getúlio Vargas, 200, Centro, de terça a sexta-feira, das 9h às 21h, e aos sábados e domingos, das 10h às 16h. A exposição fica aberta até o próximo dia 18.

*Informações com a Assessoria de Comunicação da Secretaria de Educação, pelo telefone 3690-8497
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

SALADA DE VERMICELLI

Receita: Salada de Vermicelli

29/10
06:00hs

Cabelinho de anjo claro e transparente preparado ao estilo Thai*, com frango moído, suco de lima e refrescante erva cidreira; experimente
Divulgação
Salada de Vermicelli

Ingredientes

100g de feijão vermicelli
60g de peito de frango, sem pele
1 pimenta vermelha
2 dentes de alho descascadas
2 colheres açúcar
2 colheres de suco de limão
2 colheres de molho para peixe
1 colher de óleo
1 camarão fresco grande, cortado em pedaços pequenos.
¼ Cebola vermelha, cortada em pequenos pedaços
2 Cebolas grandes, cortada em pequenos pedaços
1 pequena ou ½ grande cenoura raspada

Modo de Preparo
Cubra o vermicelli com água fria e deixe por 15 min, deixe secar e corte em pedaços de 10 cm. Moa o peito de frango, usando um processador, com cuidado para não processar muito.

Para fazer o tempero, processe a pimenta com um dente de alho e misture com açúcar, suco de limão, e molho para peixe.
Corte em pedaços o outro dente de alho. Aqueça o óleo e deixe por alguns segundos, mergulhe o vermicelli por 2 minutos, depois seque bem, coloque o frango moído e o camarão em um prato, mergulhe na água por 2 minutos até cozinhar, depois seque-o bem.

Coloque o vermicerlli, camarões e frango cosidos em uma tigela e adicione óleo com o alho dourado. Adicione os ingredientes restantes e o tempero e vire a salada com
cuidado, então ela estará bem misturada. Coloque a salada em um prato para servir decorado por ervas verdes de salada.

Rendimento: para 2 pessoas.

*Receita cedida pelo restaurante paulistano Thai Gardens, em São Paulo. De 02 a 08 de novembro, a casa celebra o Loy Krathong, um ritual de boa sorte celebrado anualmente na lua cheia do 12º mês de acordo com o calendário lunar tailandês. Em comemoração, o Thai Gardens, autêntico restaurante tailandês, preparou um cardápio especial para essa semana, pelo preço de R$ 49,00  por pessoa.

Thai Gardens
Endereço: Avenida Nove de Julho, 5871 - Itaim Bibi – São Paulo
Telefone: (11) 3073-1507

Leia mais sobre: comida tailandesa

Palavra do Professor

Palavra do Professor


"Aprender é descobrir aquilo que você já sabe. Ensinar é lembrar aos outros que eles sabem tanto quanto você!"

"Não há saber mais ou saber menos: Há saberes diferentes!"
- Paulo Freire


"Se não puder se destacar pelo talento, vença pelo esforço!"
- Dave Weinbaum


"Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância!"
- Sócrates


"Triste não é mudar de idéia. Triste é não ter idéia para mudar!"
- Francis Bacon

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Poema

"Quando cai uma flor novo botão se enflora no ramo..." Disse alguém como quem diz: "Após a noite surge a aurora, volta o sorriso ao lábio de quem chora, um amor vai... outro amor vem..." Mas sente desta vez meu coração tristonho que em mim tudo morreu... Pus minha mocidade inteira nesse sonho... Não foi o meu amor que se acabou: fui eu. (Menotti Del Picchia)"

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Poesia e Prosa

Jogos de palavras

Alexandre Rodrigues Alves

- Vamos lá, agora é a vez do Rodrigo. As palavras sorteadas são...
- Pô, nas outras vezes, pra mim saíam sempre as piores, as mais complicadas de combinar, sei lá...
- A primeira é trânsito; a segunda palavra é...
- Isso vai ser fácil pra ele, o cara adora dirigir!
- Bebê!
- Bebê, criança, ou beber, verbo?
- Bebê, criança!
- Vai botar um menino na direção?
- Dois minutos para pensar, pesquisar, ler alguma coisa para se inspirar... ou pode ir para o quarto, para a cozinha...
- Posso ir para a garagem?
- Não! Não pode sair da casa!
Dois minutos e dez segundos depois, Rodrigo volta à sala, sério, compenetrado.
- Fui para o escritório e anotei algumas coisas. Posso usar o que anotei ou tenho que confiar somente na memória?
- Pode usar.
- Mas é tanta coisa assim?
- Não, é que talvez eu me perca na história que eu montei.
Rodrigo refestela-se na poltrona, o local do contador de história da vez. Ele começa.
- Rui e Magda saíram de casa esbaforidos. A mochila já estava pronta há dias. A bolsa dela rompera, a ginecologista já havia sido avisada e estava indo para o Hospital dos Italianos. A rua onde eles moravam estava em obras, muita poeira, lama, só passava um carro de cada vez. A mulher já estava com as contrações, de leve, mas que incomodavam e assustavam. Sábado à noite, dia de todos passearem, todos os morrinhas na rua, um trânsito caótico. Aí está a primeira palavra.
- Começou bem!
- Obrigado. No fim da rua, a sirene de uma ambulância aumentou a tensão no carro. Afinal, Rui não tinha essa prerrogativa para facilitar sua passagem pelos outros. E as dores da mulher aumentavam.
- Ele usou prerrogativa! Caramba!
- Posso continuar? O sinal estava amarelo, o carro da frente parou. Rui deu uma freada que Magda quase veio parar no banco da frente. Por segurança, ela estava no banco de trás do carro. Rui aproveitou a deixa para reclamar um bocado do idiota, do morrinha, do imbecil, do roda-presa, do comprador-de-carteira-no-teledetran do carro da frente. Dava pra ver que a pista de lá do canal, que ele ia pegar, estava completamente engarrafada. Só parou de falar quando percebeu que estava deixando a mulher mais nervosa ainda. Primeiro filho! A mulher tentou contemporizar e disse que estava aguentando bem, que dava pra ir com calma.
Rui olhou pra frente; o sinal dos pedestres começou a piscar a luz vermelha: já ia abrir para os carros. Nesse momento, um ônibus começa a fazer um retorno proibido, para passar para a pista de subida. "Não é possível", ele diz, "que um profissional, dirigindo esse monstrengo, apagado, indo para a garagem, venha fazer um retorno aqui! Ele vai ter que manobrar! E fechou a passagem para nós".
Rui está tão transtornado que não vê o sinal abrir. Quando ouve as buzinas e tenta arrancar com o carro, o motor apaga. Ele liga rápido, mas o vermelho já acendeu. O ônibus continua lá, no meio da rua, não passa nenhum carro, nem na pista de cá, para o Centro, nem na de lá, na subida. Ele procura, pelo retrovisor do ônibus, observar o rosto do motorista. Lá, uma mão para fora da janela segura um cigarro aceso. Tranquila...
"O salafrário faz uma lambança dessas com o trânsito" - olha a palavra aí de novo! - "e fica lá, na boa, esperando o quê? Que todos os carros desapareçam da frente dele?" A ambulância apita novamente, cada vez mais perto, dois ou três carros atrás. "O que é que ela quer? Que a gente faça uma transmutação e desapareça? Não dá!", continua a falar alto. O sinal abre e fecha, o ônibus paradão lá, a mão com o cigarro aceso para o lado de fora, tudo apagado dentro do ônibus.
Toca o celular. É a médica para saber deles, que ela já está no hospital, está tudo pronto esperando por Magda. A mulher é que fala com a doutora, aparenta tranquilidade. O trânsito do outro lado anda, o ônibus vai sair do lugar, vai liberar a rua... Passa tanto carro preso pelo ônibus que queria fazer o retorno que o sinal abre e fecha e não pára de passar uma montanha de carros na frente do Rui. Abre o sinal pra ele, que acelera rapidamente. E freia, porque outro ônibus se atravessa na frente dele, reclamando do ônibus que fez aquela manobra cretina e agora se vai, lá do outro lado do canal... O sinal fecha.
Rui desce do carro e vai até o motorista. Bate na porta de entrada. Está tudo parado do lado de cá do canal, tudo cheio de carros que ficaram retidos pelo primeiro ônibus. O motorista nem dá bola, faz sinal para ele voltar para o ponto de ônibus e esperar o próximo. Ele resolve ficar em pé na frente do ônibus, e o motorista olha para o lado, para o canal imundo. Xinga o canalha de todos os nomes, esquece da mulher, que, a essa altura - e conhecendo o gênio do marido -, já desceu do carro e foi pegar um táxi do outro lado do canal.
Rui não viu, esqueceu de tudo, das buzinas, da sirene... Pega uma pedra e joga no vidro do coletivo. Acerta a testa do motorista, que cai para o lado. Ele sai da frente, porque o ônibus começa a descer a rua e bate, devagarzinho, no poste de sinalização. Agora sim, a rua está fechada. De vez. Os passageiros gritam; um abre a porta, outro levanta o motorista, completamente ensanguentado, a blusa empapada de vermelho, o olho tampado pelo inchaço.
Um homem aperta o braço de Rui. "Não saia daqui! Vou levá-lo pra delegacia! Como é que você faz uma coisa dessas?" A sirene não era de ambulância, era de polícia. "Mas espera aí", gritou Rui. "Tenho que ir para o hospital, levar minha mulher pra parir e esse canalha fechou a passagem da rua. Vai perder quatro pontos na carteira!" Olhou para o carro vazio. "Cadê a Magda? Onde é que ela está?"
No desespero, conseguiu arrastar o guardinha até o carro, gritando pela mulher. Nada, nem a bolsa com as roupas... No banco do carona, a luz do celular piscava. Toca a indefectível "Marcha turca", de Mozart. Ele atende. "Tá, tá bom, já entendi, que bom. Obrigado. Mais tarde eu vou praí." Desligou. Virou-se para o guarda.
"Tudo bem, podemos ir aonde o senhor quiser. Era a médica. Ligou pra avisar. Correu tudo bem, minha mulher está descansando, com o Manuel nos braços. Vamos pra delegacia. Depois eu tenho que ir para o Hospital dos Italianos para ver o meu bebê."
Pronto, a segunda palavra está aí.

Pubicado em 12/5/2004

Prosa e poesia

Prosa e poesia

Um Mestre

Alcione Araújo

Com o seu próprio apagador - me intrigava a ideia doida de ter um apagador, e levá-lo a cada sala, junto a livros e listas de chamada - apagava a lousa em silêncio. Tirava de nossa vista os riscos, grifos, setas, datas, nomes, palavras, esboços dos caminhos para o mundo que o professor da aula anterior nos descortinara. Antes de qualquer coisa, fazia questão de ter o quadro imaculado, com um frescor inaugural. Ali, ele inscreverá as trilhas, as rotas, os atalhos e precipícios, que nos conduzirão ao mundo de sua devoção.

Professores são cicerones de jovens na primeira viagem. Éramos turistas afoitos, inocentes, dispersos, irreverentes e alegres. Cada qual a seu modo, eles nos pegavam pela mão e nos mostravam o mundo pelo qual se apaixonaram, e que gostariam que nos apaixonássemos.

O professor Luíz Gonzaga dava aulas de Português. E que aulas, meu Deus! Por favor, meu caro leitor ou leitora, não avalie, a competência e a paixão do professor, por este balbucio que ora lê. Para ele, a língua deveria ser simples sem ser superficial, prenhe de metáforas para dizer o indizível, na qual as palavras voassem como pássaros em bandos ordenados. Não se contentava em ensinar o português, ensinava a nos apaixonarmos pelo português.

Usava terno e gravata, sob o guarda-pó branco, óculos de tartaruga e o intrigante apagador. Limpo o quadro, virava-se para nós, e apertava as mãos sobre o peito. Olhava-nos com um sorriso suave. Silenciávamos, sem palavras nem carrancas, bastava aquele sorriso suave.

E era suavemente que dizia o poema, sem declamar, nem representar. Dizia-o para que as palavras, as metáforas, o ritmo, a harmonia, o significado chegassem a nós:

Este é tempo de partido
tempo de homens partidos.
Em vão percorremos volumes,
viajamos e nos colorimos.
A hora pressentida esmigalha-se em pó na rua.
Os homens pedem carne. Fogo. Sapatos.
As leis não bastam. Os lírios não nascem
da lei. Meu nome é tumulto, e escreve-se
na pedra.

E só então, arrepiado de emoção, puxando-nos pelas mãos, mostrava a beleza de cada palavra, o ritmo interior do verso, a invenção, a metáfora, a significação, a revolta...E nós, menos que adolescentes, percorríamos os labirintos de Drummond e, dali, seguíamos viagem, sem escalas nem baldeações, para a gramática, a análise sintática, a racionalização que facilita a compreensão. Eis que, sem notar, estávamos a reler versos, a confirmar que quanto mais os compreendíamos mais nos emocionávamos. Que, enfim, a cultura educa a sensibilidade. O fim da aula sempre me apertava o coração.

A vida me concedeu verdadeiros mestres, privilégio que tenho sempre presente. Homens e mulheres generosos que não só me doaram o que sabiam, como me ensinaram a paixão pelo saber. Devo a esses mestres - dos quais, ingratamente, ignoro paradeiro e destino, exceto alguns, mais próximos e não menos lembrados - quase tudo do pouco que sei. Você, meu caro leitor ou leitora, também deve ter os seus mestres eternos. Pare e pense. Faça um esforço para se lembrar. Onde estarão eles agora? Estarão vivos ou mortos? Aposentados, descartados, abandonados? Ou estarão felizes como merecem?

Não me esqueço da imagem que o professor Luiz Gonzaga deixou entranhada na minha memória emotiva. Um dia, ele se atrasou. Fazíamos a bagunça peculiar à ausência de autoridade, quando ele surgiu lento na porta. Fez-se imediato silêncio, todos sentaram-se, olhos fixos na porta. Ninguém acreditava no que via. O professor estava de óculos escuros, um monte de gaze sob cada lente. Numa mão, o apagador. Na outra, a bengala branca.

Éramos trinta adolescentes e acabávamos de descobrir a precariedade da vida. As lágrimas me escorriam rosto abaixo. Eu não queria que aquela cambada as visse. Mas quando olhei em volta, todos estavam como eu. Apertavam os olhos para não chorar. Ou para não ver.

O professor Luiz Gonzaga avançou altivo, tateando com a bengala o caminho até à mesa e pendurou a bengala no encosto da cadeira. Sem apoio, foi à lousa, apagou-a até ficar vazia e imaculada. Virou-se para nós, cruzou os dedos, apertou as mãos sobre o peito, e disse: "Fiquei cego. Não vejo vocês. Apenas pressinto suas presenças. Que ironia, eu não poder mais ler! Agora, sei a escuridão que sentiu Homero". Não havendo escrita então, recitava os próprios versos de cor. Não viu nem cantou o mundo no qual viveu. Eu, a quem não foi dado o verso, posso dizer poemas alheios que decorei. Camões, que via o mundo com um olho só, seria melhor poeta se tivesse os dois? Borges compensou com a leitura a curta visão que acabou em cegueira. Podíamos falar de obras criadas na penumbra ou no escuro... E deu uma aula sobre literatura e cegueira para uma classe que chorava em silêncio.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Novembro um mes especial

Dia dos Mortos

Karla Hansen

"A morte não nos assusta, porque a vida já nos curou dos medos"
Octávio Paz

Para nós, brasileiros, diferentemente do que diz o escritor mexicano, Octávio Paz, prêmio Nobel de Literatura, a morte é a maior das assombrações. Aprendemos a temê-la desde a infância e rejeitamos o tema a tal ponto que se considera de mau gosto falar no assunto. Mas se, por descuido, a palavra nos escapa, corremos a bater três vezes na madeira. A exceção a essa regra é o dia de Finados, celebrado no dia 2 de novembro, criado para lembrar nossos mortos, rezar ou chorar por eles, visitar os cemitérios e colocar flores nos túmulos.

A tradição de venerar a memória dos entes queridos falecidos num dia especial nasceu de um culto católico que remonta ao ano 998, quando, na França, o abade de Cluny, Santo Odilon, decretou que em todos os mosteiros da Ordem de São Bento fosse celebrado, depois das vésperas de 1º de novembro - dia de Todos os Santos - o ofício dos mortos. Desde então, o 2 de novembro se tornou uma data importante do calendário católico e se espalhou por todo o mundo cristão.

Na maioria das cidades brasileiras, a celebração do dia de Finados se resume quase que exclusivamente a missas e a visitas, em massa, aos cemitérios. Mas, quanto mais longe das áreas urbanas, no interior ou no litoral, mais se pode encontrar superstições e rituais, a maior parte de origem portuguesa, relativas ao culto do dia dos mortos. Entre elas, a proibição de caçar e pescar nesse dia, a crença em que as almas visitam os lugares onde viveram ou nos quais seus corpos foram assassinados ou, quando afogados, suas almas passeiam sobre as águas do mar e de açudes espalhando pavor. Deve-se, ainda, de acordo com essas crenças, evitar encruzilhadas e locais escuros no dia dos Mortos.

Acredita-se que por essas e outras a morte tenha se enraizado na cultura brasileira com esse aspecto pavoroso e sombrio, por evocar nossos terrores mais atávicos, além dos sentimentos de saudade e de tristeza, pela perda de pessoas queridas, daí querermos manter a maior distância possível dessa "senhora" implacável.

No entanto, esse não é o caso dos nossos "hermanos" do México, que mesmo tendo sido colonizados por espanhóis, povo extremamente católico, lidam com a morte de forma mais cotidiana, mais íntima, como "coisa da vida" mesmo, estabelecendo com ela uma relação bem humorada e até alegre. No México, a Festa dos Mortos, que acontece entre os meses de outubro e novembro, celebra, sobretudo, a vida! E por ser vibrante e culturalmente rica, a festa foi incluída como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, pela Unesco.

A tradição mexicana vem dos povos pré-colombianos, como os astecas, que estavam no poder quando da chegada dos espanhóis, além dos toltecas, maias, olmecas, purépechas, tarahumaras e tojolabales. Tais culturas adaptaram ao cristianismo espanhol seus ritos e sua maneira de se relacionar com os mortos e com a morte (vista como origem e destino, lugar de descanso e de reencontros).

Essa relação tão familiar dos mexicanos com a morte não significa, no entanto, que eles não tenham medo, mas ajuda as pessoas a conviver e a sobreviver ao medo de morrer ou de perder entes queridos. Afinal, morrer é um fato absolutamente natural na vida de qualquer um. Como dizia meu pai, "para morrer, basta estar vivo".

Para nós pode parecer estranhamente mórbido, mas é comum que as crianças devorem caveirinhas de açúcar, bala de goma, chocolate ou amaranto, pães dos mortos e todo tipo de guloseimas que brincam com a figura da morte. Assim, acostumam-se ao contato com uma morte alegre e companheira, personificada em bonecos-caveiras de papel machê. Também há o costume de noivos, depois do casamento, visitarem a tumba de seus pais e parentes para tirar fotografias. Desse modo, não só apresentam o companheiro ou companheira a seus mortos, mas também compartilham com eles o momento de felicidade do casal.

Durante os meses de outubro e novembro são apresentadas, em várias partes do México, peças e canções populares com temas relacionados à morte; montam-se altares públicos em museus e instituições públicas; são inauguradas mostras de cinema e bailes; ministradas conferências sobre os distintos aspectos da morte (médico, antropológico, teológico, histórico etc.); e se publicam as calaveras políticas, tradição que consiste em escrever epitáfios humorísticos de políticos e pessoas públicas.

As festividades que envolvem o Dia dos Mortos, variando de região para região, começam no final de outubro e seguem até a primeira semana de novembro. Os dias são pautados em função do regresso do mortos, de acordo com a forma de suas mortes: no dia 30/10, regressam os suicidas; em 31/10 voltam as almas dos mortos em acidentes; no dia 1º de novembro regressam as crianças; e, no dia 2, as almas dos adultos.

Para quem quiser saber mais sobre o espírito irreverente dos mexicanos diante da morte e compartilhar esse conhecimento com as crianças, vale a pena ler "Só um minutinho: conto de esperteza num livro de...", da escritora e ilustradora mexicana Yuyi Morales, lançado no Brasil este ano pela Editora FTD, com tradução de Ana Maria Machado.

Saiba mais:

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Um paralelo curioso: Debussy e Luiz

Um paralelo curioso: Debussy e Luiz Gonzaga

Ricardo Moreno

Professor de Música da rede municipal (Rio de Janeiro e Duque de Caxias);
mestre em Etnomusicololgia pela UniRio

Na história da música, tanto popular quanto erudita – e até mesmo, no sentido mais geral, na história das artes e das ciências –, encontramos sempre o que podemos chamar de pontos de inflexão. São momentos em que ocorrem guinadas, mudanças de curso, enfim, mudanças. Dessa forma, alguns autores constituem-se como liminares; servem como pontos de passagem para a construção de um novo momento naquela atividade. Em certo sentido, foi isso o que aconteceu com Debussy e Gonzaga.

Quando da crise no sistema tonal (simplificando ao máximo, podemos dizer que esse sistema é o que usa aquela escala que aprendemos quando crianças na escola: dó, ré, mi... si, dó) na chamada música de concerto, crise ocorrida no século XIX, os compositores estavam à procura de estabelecer novos caminhos para a produção musical. A produção da chamada Escola de Viena, com Schoenberg, Alban Berg e Webern, foi, de certa forma, uma modo de responder a essa crise. Como afirmava Schoenberg, o trabalho de Wagner já tinha anunciado a crise do sistema tonal, e depois dele não era possível nenhum retorno. Foi desse entendimento que surgiu a necessidade de construir um novo código, que fosse mais longe do que Wagner já tinha ido. Esse código seria o dodecafonismo; depois, o serialismo integral.

Outra solução vinha da França: Claude Debussy. Além da questão timbrística que preocupava esse compositor (novos sons resultantes de novas combinações de instrumentos), havia também a possibilidade de usos dos modos (sistema que organiza as notas da escala de forma diferente do sistema tonal) que ele descobriu, ou pelo menos teve um precioso insight, a partir da audição de músicas orientais na Feira Mundial de Paris, por ocasião das comemorações do centenário da Revolução Francesa (1889). Além dos modos, havia também a questão das polirritmias (sistema pelo qual várias “linhas” rítmicas são articuladas simultaneamente), que Debussy afirmou ser imensamente superior às formas rítmicas usadas na tradição da música ocidental.

Ora, a utilização de estruturas modais antigas e advindas de outras tradições não ocidentais acabou sendo uma forma de oxigenação para a música ocidental. Quer dizer, uma forma aparentemente superada de estruturar os sons retorna através de novos usos perfazendo um novo sistema, ou melhor, uma nova forma de usar o antigo sistema. Outros compositores de música contemporânea também utilizam elementos modais em suas peças. Esse é o caso, segundo José Miguel Wisnik, de Steve Reich, que encontrou na música balinesa e na africana elementos modais e estruturais e os utilizou em seus próprios processos composicionais minimalistas.

O caso Luiz Gonzaga na música popular segue um esquema aproximado do de Debussy na música erudita. Quando Gonzaga surgiu no cenário musical brasileiro, na década de 1940, este era de natureza predominantemente tonal. E continuou sendo, mesmo depois que ele introduziu elementos modais no cancioneiro popular brasileiro.

É possível pensar que Luiz Gonzaga tenha feito essas introduções de modalismos sem refletir muito sobre isso, mas o mesmo não se pode dizer das gerações de compositores que surgiram nos anos 1960, como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Edu Lobo, que se valeram desse conhecimento para produzir inflexões estéticas na música brasileira como forma mesmo de oxigenar e renovar os caminhos da MPB.

É sintomático que tenha sido do Nordeste brasileiro que tenha vindo esta solução, já que, como se sabe, é uma das regiões brasileiras mais atrasadas do ponto de vista econômico e com baixos níveis de escolarização. Talvez seja por isso mesmo que os artistas dessa região puderam ter contato com indivíduos que, por estarem afastados da tradição escolar, continuavam a produzir seus cantos e sua modas fora dos esquemas eleitos como canônicos pela tradição letrada. Talvez tenha sido dessa forma que um modo musical que possivelmente remonta à Antiguidade, o chamado mixolídio, permaneceu em uso nos aboios cantados pelos vaqueiros sertanejos.

Luiz Gonzaga ouvia esses aboios e, com essa estrutura, compôs: “eu vou mostrar pra vocês como se dança o baião...”. Esse verso foi construído em cima da referida estrutura mixolídia.

O importante é que entendamos que o código musical, como qualquer outro código comunicativo, corre o risco de enfraquecimento quando começa a se tornar redundante. Nesse momento ele precisa do aporte de novas informações – e, de certa maneira, foi isso que aconteceu com o modalismo, tanto na música popular brasileira do século XX quanto na música de concerto europeia do século XIX. Outra lição que podemos tirar daí é que essa revigoração do código pode vir de conhecimentos aparentemente ultrapassados e antigos. É preciso estar atento às novidades do velho!

Publicado em 28 de abril de 200

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Amar é viver e ser feliz sempre!: Dia do Professor

Amar é viver e ser feliz sempre!: Dia do Professor A mais bela de todas as artes pois é a arte de educar vidas!

Dia do Professor

Parabéns a todos os professores desse nosso imenso país que tanto amamos e confiamos de que doravante seremos reconhecidos merecidamente pelo nosso prélio e nossa conquista de tantos sonhos realizados e tantas mãos afagadas, tantos corações consolados! Como é bom ser um mestre e termos em nossas mãos tantas preciosidades de almas viventes! Como é bom contribuirmos para a mudança de um ser que chega criança e se torna um homem e uma mulher de bem! Creio que um dia teremos a recompensa das mãos de um mestre maior que é nosso Salvador e Senhor Jesus Cristo! Como é bom amar e ser amado por esses seres abênçoados que chegam até nós! Essa sem dúvidas é a maior de todas as artes!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Hoje estou muito feliz pois aos poucos estou realizando meus sonhos ! Amo o trabalho que faço e os cursos nas quais eu escolhi para mim neste ano! Estou no segundo ano de canto lírico no conservatório Haydê França Americano! Tenho conhecido pessoas extremamente especiais como Patricia Guimarães e outros! Tenho feito apresentações especiais como no quinto ano de o Professor também faz arte ! Dancei com meu marido e coloquei minhas obras de arte em exposição que ficarão até o dia dezoito desse mês! Também cantei com o coral dos professores! Foi muito bom com a participação da professora Carla Barbosa!